28/12/09 segunda-feira
Ao me deitar e fechar os meus olhos eu vi um lugar muito fechado que parecia ser a sala de um local de outra religião, e vi um pergolado que deixava irradiar uma luz que iluminava uma imagem de pedra de um ancião, (em tamanho normal) imagem esta perto de outras duas no pergolado, mas a luz só irradiava nesta imagem azul de pedra.
Ouvi a voz de Deus Pai me dizendo: “Vê, filha, esta foi a primeira imagem minha esculpida por mãos humanas, eu te trouxe aqui porque esta imagem é feita de pedra, de pedra da rocha da montanha de onde é tirada também a “pedra angular”.
Vê, filha, os homens tentam esculpir a minha imagem, e vós escrevestes bem quando dissestes que eu não tenho limites, pois posso ser a pedra de uma montanha, posso ser a montanha, posso ser a flor para alguém no momento oportuno, posso ser as águas de um rio, posso ser um ser humano como meu filho Jesus ou qualquer outro ser humano, pois eu sou o Criador. Mas o homem jamais conseguiria fazer a minha imagem na minha essência, pois há uma distância extremamente grande entre eu e o homem, tão grande que ele nada faria por causa desta distância.
Veja filha, sou eu que desço até aqui, não és tu que vens a mim, mas sou eu que desço até vós, me inclino a ti para falar-lhe ao coração, pois jamais conseguirias aproxima-se de mim, do Deus Criador. (aqui Deus Pai se refere unicamente à distância entre Deus e o homem, pois sabemos que ele mesmo diz “Vinde a mim”).
De tudo o que criei, o ser humano é a minha criação predileta, a que eu escolhi para dar inteligência e derramar o meu Espírito, ele se tornou parte de mim, “osso dos meus ossos e carne de minha carne”, de modo que quando um ser humano fere outro é a mim que ele o fere, quando ele faz algo de bom para o outro é a mim que ele o faz. O homem é um pedaço de mim.
Eu não posso aproximar-me demais do homem por causa do meu poder incomensurável, há tanto poder em mim que um reflexo do meu poder no homem o faz sentir-se tão poderoso a ponto de achar que ele é igual a mim, mas a distância entre eu e o ser humano é tão grande que se eu comparasse a menor gota d’água caindo no oceano eu ainda não diria quão imensa é, por isso eu me ofendo quando o homem faz imagem de ídolos e os troca por mim, deixam de me reconhecer como seu criador e me servir para servir a um simples objeto. Entendes agora filha, a minha ofensa, a minha dor.
Eu costumo comparar o ser humano a um bebê para mostrar-lhe o quanto ele é infantil diante de mim, mas esta é a linguagem que eu uso por ser a vossa linguagem para entender a distância entre eu e o homem. Mas há uma distância que não se traduz por palavras.
pedra encontrada no sítio
Filha, hoje venho a vós para dizer-lhe que o meu desejo para estes tempos em que eu vejo para onde caminha a humanidade, pois meus olhos estão por toda a terra e nada me é oculto, venho para dizer-lhe que o meu desejo é ensinar aos homens o caminho das estrelas. Eu visitei os meus filhos na terra e os fiz caminhar pela terra, mas agora para este século eu os visito novamente para ensinar-lhe o caminho das estrelas. Lembre-se que ontem na missa eu te disse que a tua caminhada ia ganhar um novo rumo que irias trilhar uma nova jornada.
Durante toda a sua vida o homem manteve seus olhos voltados para a terra, mas agora, a partir destes tempos eu desejo que ele caminhe pela terra com os olhos voltados para o alto, pois para o alto foram criados, não será uma jornada fácil, assim como o povo teve de atravessar o deserto durante 40 anos, sofrendo e enfrentando todos os desafios, assim será nesta nova jornada, terão de aprender a escalar a montanha, a pedra angular, e não será para qualquer um que darei o conhecimento necessário, mas somente àqueles que acreditarem em mim e me buscarem. Será aos meus escolhidos.
Será como escalar a mais alta montanha da terra, mas quanto mais eles subirem mais o alto alcançarão.
Receba a minha benção e o meu beijo santo.
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