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26 de fevereiro de 2014

CIDADE DISTANTE



25/02/2014
Sonho


Sonhei que tinha ido  uma viagem e quando chegava na cidade  eu e minha irmã Elisângela não sabíamos onde ficava a casa da pessoa onde íamos ficar, e eis que aparece uma moça e nos leva até a casa.
Depois eu me vejo num local da cidade e estava esperando um ônibus para ir até certo local, só que o ônibus chega e as pessoas começam a entrar e eu percebo que tinha de pagar e eu não tinha dinheiro para pagar a passagem, então eu grito para minha irmã Eliane que nesse momento aparece no sonho e eu a vejo sentada de costa dentro do ônibus, e eu peço a ela um real para pagar a passagem, ela estica o braço para fora da janela do ônibus e me entrega uma nota de cinco reais, então mais que depressa eu compro um ticket para entrar no ônibus, só que no momento em que eu vou entrando o ônibus fecha a porta e parte deixando eu e um menino de uns 12 anos de idade bem loirinho.
Eu pergunto a ele... E agora?
Ele responde.
Agora agente tem de esperar o ônibus voltar, mas ele vem logo.
Então agente fica esperando, mas eu fico muito inquieta com medo do ônibus não voltar, então eu digo ao menino:
Vamos andando, eu acho que eu acerto o caminho, pois as ruas se parecem com as da minha cidade.
Ele aceita e agente vai caminhando, só que algumas ruas eram conhecidas, era como se estivéssemos na cidade de Patos, mas de repente as ruas ficavam diferentes e eu já não sabia onde estava.
De repente agente para num local da rua onde estão fazendo uma obra, e havia homens trabalhando todos bem equipados com traje de trabalhador de obras de construção, então eu olho e vejo que eles haviam cavado de um lado da rua, pois ela era dividida por um canteiro – uma pequena calçada com árvores -
 Então eu vejo que eles haviam cavado de um lado da rua uma valeta bem profunda e que pegava um pouco do outro lado da calçada, e eu chamo o menino para agente passar por cima da calçada que era feita de pequenas pedras, mas no momento em que vou passando um dos trabalhadores diz para eu não passar porque a calçada não suportaria e eu poderia cair dentro da valeta.
Eu resolvo passar do outro lado da rua e quando vamos caminhando pelas ruas já bem iluminadas da cidade, pois já era noite, eis que eu encontro a minha mãe numa das ruas e eu a chamo para vir comigo e ela aceita, mas quando vamos passando defronte ao fórum da cidade de Patos eu vejo um grupo de pessoas, era um grupo de oração carismático e a minha irmã Vanda estava junto com eles e havia também uma amiga chamada Raquel, eu vou passando e olho para elas e deixo mostrar bem o que eu carregava nas mãos que era um terço de madeira – um caderno e uma caneta – eu faço com que elas vejam bem.
Após passar por elas e chegar à esquina a minha mãe diz que não vai mais caminhar com agente e que ia ficar com Vanda, eu aceito e sigo o meu caminho com o menino.
Quando vamos caminhando pelas ruas começa a chover e agente já tinha andado muito e não encontrava a casa onde eu estava hospedada, o menino dizia:
Está chovendo muito.
A chuva era como uma neblina forte.
A cidade estava bem iluminada e não se via ninguém pelas ruas, as casas estavam fechadas, eu ficava a refletir.
“Eu estou em um lugar muito distante de minha casa e não sei onde estou, e não sei como voltar para casa”.
Eis que as ruas se tornavam totalmente desconhecidas e eu já não tinha mais esperança de acertar a casa ou de ver o ônibus que poderia nos levar até a casa onde eu estava.
De repente eu vejo uma casa aberta bem iluminada e eu vejo a moça que nos levou até a casa quando chegamos nesta cidade e ela parecia estar com algum problema, pois seu marido falava ao telefone resolvendo algum problema que tinha a ver com seu filho.
Nesta cidade eu percebia que as pessoas não davam atenção umas às outras, cada um vivia a sua vida e era uma vida muito difícil e cheia de tribulações, parecia não haver paz, havia muita frieza nos corações e ninguém queria ajudar uns aos outros.
Quando eu a via eu dizia:
Foi você quem nos levou até a casa, por favor, me ajude eu sei que eu estou bem pertinho da casa, mas não sei onde ela fica, sei que é por aqui.
Ela faz um gesto como se não tivesse tempo e também por causa do problema que havia na sua casa.
Enquanto isso o menino encontra a casa dele e diz:
Pronto eu fico aqui.
Eu olho para ele assustada porque ia ficar sozinha e já era alta hora da noite e a cidade toda deserta e eu não sabia para onde ir, e eu dizia a ele:
Ajude-me a encontrar a casa, você não pode me deixar sozinha.
Então ele vai até certo ponto comigo, mas depois ele diz que só ia me ajudar até ali.

Obs
Desde muitos anos que eu tenho sonhos onde me vejo numa rua conhecida e de repente a rua se torna um ponto desconhecido e eu não sei mais como retornar para casa. Fazia alguns anos que havia tido sonhos como este.
Neste sonho as ruas se apresentavam ora conhecidas – do centro da cidade de Patos – ora desconhecidas, eram como as ruas de Patos só que as casas eram outras e eu já não sabia onde estava.



7ª Semana Comum – Pelos cristãos Leigos – Quarta-feira 26/02/2014
Primeira Leitura (Tg 4,13-17)


Leitura da Carta de São Tiago.

Caríssimos, 13e agora, vós que dizeis: “Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, passaremos ali um ano, negociando e ganhando dinheiro”. 14No entanto, não sabeis nem mesmo o que será da vossa vida amanhã! Com efeito, não passais de uma neblina que se vê por um instante e logo desaparece.

15Em vez de dizer: “Se o Senhor quiser, estaremos vivos e faremos isto ou aquilo”, 16vós vos gloriais de vossas fanfarronadas. Ora, toda a arrogância deste tipo é um mal. 17Assim, aquele que sabe fazer o bem e não o faz incorre em pecado.

 - Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório (Sl 48)
— Felizes os humildes de espírito porque deles é o Reino dos Céus!
— Felizes os humildes de espírito porque deles é o Reino dos Céus!

— Ouvi isto, povos todos do universo, muita atenção, ó habitantes deste mundo; poderosos e humildes, escutai-me, ricos e pobres, todos juntos, sede atentos!
— Por que temer os dias maus e infelizes, quando a malícia dos perversos me circunda? Por que temer os que confiam nas riquezas e se gloriam na abundância de seus bens?
— Ninguém se livra de sua morte por dinheiro nem a Deus pode pagar o seu resgate. A isenção da própria morte não tem preço; não há riqueza que a possa adquirir, nem dar ao homem uma vida sem limites e garantir-lhe uma existência imortal.
— Morrem os sábios e os ricos igualmente; morrem os loucos e também os insensatos, e deixam tudo o que possuem aos estranhos.



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